A
minha caneta, hoje
não
escreve, derrapa
nas
aliterações da minha respiração
conturbada
pelo vício de esperar
flores,
pétalas, azimutes soalheiros
-
não irias perceber o sentido destas sépalas!
pedúncala,
à deriva, no leito de um novo rio
engelhado
pela ausência
de tempo,
de foz,
de água.
©
2014, José Eduardo Coelho
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