Poesia
Trans Lúcida
Cruzo-me todos os dias com a memória tua,
nua, como num barco a deslizar nas águas-diamante do bom lado do
oeste, elas e eu, um coro de vozes - corpo a balbuciar segredos que
pingam na nossa melancolia.
Cruzo-me com o canto dócil e a manhã
augurando mornos zéfiros crescentes, envia-me a cor e o mapa dos
teus cabelos
onde penso perder-me – feito casca de noz
à deriva - quando te conhecer.
©
2015, José E.T.M.Coelho
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