Os
campos e os corpos
preparam-se
cortando neles
os
excessos
As
barreiras de silvas deixam
marcas
amorosas, na pele
de
quem as corta
Anos
de geometria
concêntrica,
exuberante, vertical
claudicam
na rudeza
metálica
de
peixes-espadas
arvocidas
Sem
Kyoto, somos todos
desperdício
errante
moscas
egocêntricas, fulminando
ilusões
alheias
Mas,
o universo, é grande
e
não dará por
nada!
©
2015, José Eduardo Coelho
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