Um País Chamado Gustavo
não existia, mas
nele os padrões das calçadas eram
labirintos conjugados
onde sol e lua
se deitavam, satisfeitos
nas mãos de crianças
faróis e alvéolos
das marés ocidentais
o corpo de poentes
deslizando tal caracóis
na superfície que seria tua
pele
escrevendo tudo o que
mais tarde, seria
um recital
de poesia
se vivia nesse país
chamado, Gustavo
© 2018, José Coelho
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