O observador. Penetra o olhar, astuto
Divaga numa sensação de rarefacção, melancólico
A carícia daquele casal, no livro, é parecida com a realidade - ela pousa a sua mão na coxa dele. Ele observa-a. Depois engole ligeiramente e aproximando-se, encosta os lábios à sua boca. Lá fora, o tempo. Parece entoar uma ladainha amarela e húmida. Agora as línguas dançam. O observador fecha o livro. Deposita-o na estante e segue
Caminho.
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